domingo, 27 de fevereiro de 2011

2ª experiência.

O Matadouro Municipal, foi a peça dessa semana que tive que dirigir, inicialmente não me agradou e nem desagradou, porém, com o estudo e o aprofundamento da peça, me desagradou muito o texto. Mas como na experiência anterior eu optei por tirar grande parte do texto, nessa peça o texto foi levemente cortado, nem as rubricas foram extraídas.
Lendo toda a dramaturgia me veio muito como o ser humano em certos momentos de sua história ou em quase todo o momento, é influenciado por ideais maiores, como de um governo, de uma religião ou outros formadores de opinião. Me debruçando nesse ideal, transformei toda a movimentação dos atores em cena, em robôs, e o texto dito seria totalmente gravado, tendo assim a junção dos movimentos robotizados com a voz gravada e saindo de um lugar que não da boca dos atores.
O maior problema que sofri foi a parte técnica, pois os materiais que eu possuía não tinham uma qualidade boa, resultando numa gravação com chiados e pouco audível, porém, com a falta de tempo tive que optar por manter a gravação, mesmo que com má qualidade. Pensando na concepção de robôs, elaborei uma maquiagem que pudesse passar uma idéia de bonecos robotizados, usando uma máscara vertical nos três atores. Juntando-se a luz o resultado visual me agradou, mesmo achando a cena sem ritmo, tornando-a cansativa.
Separando esta parte para comentar dos atores que foram muito abertos a ideia, os três lidaram bem com o fato de eu estar bem inseguro com  todos os empecilhos. Foram dispostos, e posso dizer que a execução muito me agradou.

Um comentário:

  1. Por que não me passou o blog?? To seguindo! =D
    Mas então, nos dois textos sobre a direção me identifiquei, e acho que quase todos nos identificamos. Lendo agora e me lembrando de suas cenas montadas, me faz muito sentido. Eu acho que é isso, neh.. Montar e montar ate termos essa segurança, ou menos insegurança.

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